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OFICINAS

OFICINA 01 - ENSINO CRIATIVO DE LITERATURA ATRAVÉS DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS (ESGOTADO)

 

Ministrante: Amélia Jessiely Soares de Albuquerque Espínola

Ementa: Esta oficina aborda o ensino de gêneros textuais por meio da utilização de um modelo de trabalho definido por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) a que denominam de sequência didática. Trata-se da construção de sequências didáticas com foco em contos e crônicas em língua Portuguesa e Inglesa, a serem utilizadas em anos finais do ensino Fundamental e/ou Ensino Médio. As sequências serão construídas com uma proposta intersemiótica que integrará músicas, filmes e documentários resultando em diversos produtos: produções textuais, teatrais, pictográficas, além de blogs e músicas. Os contos/crônicas a serem analisados serão: O gato preto (POE, 2009) , Uma ideia toda azul (COLASANTI, 2005) , O gigante egoísta (WILDE, 2005), Bárbara No inverno (HATOUM, 2009), A Fogueira (COUTO, 2013), entre outros.  

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OFICINA 02 - SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS PARA A APRENDIZAGEM DOS GÊNEROS TEXTUAIS (ESGOTADO)

 

Ministrante: Lucinária dos Anjos Bezerra

Ementa: A escola é um espaço institucional que deve viabilizar o acesso do aluno ao universo de textos. Sendo assim, deve-se haver um trabalho planejado para tal finalidade, onde a variedade de textos deva ser considerada como unidade básica de ensino. O PCN – LP ressalta que “é importante que o trabalho com o texto esteja incorporado às práticas cotidianas da sala de aula”. Considerando o que está disposto nos Parâmetros Curriculares, a oficina proposta tem por objetivo geral a reflexão sobre as estratégias metodológicas presentes no procedimento “sequência didática” e qual as implicações desta prática na apreensão dos gêneros textuais. A oficina é destinada a professores de Língua Portuguesa da Educação Básica e alunos das Licenciaturas em Letras e Pedagogia. O momento inicial constitui uma reflexão teórica sobre as concepções de linguagem, os objetivos para o ensino de Língua Portuguesa, a estrutura de base e a finalidade da sequência Didática. Consolidaremos os nossos estudos em um momento prático com a produção de uma sequência didática para um determinado gênero textual.

 

 

OFICINA 03 - O LÚDICO COMO INSTRUMENTO NA AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO EM AULAS DE LÍNGUA INGLESA (ESGOTADO)

 

Ministrante: Adenilma Vieira dos Santos & Bruna Melo de Sousa.

Ementa: Ao nos depararmos com uma língua estrangeira (L2) na escola, somos ofuscados por barreiras que influenciam no interesse pela L2 tais como, a falta de estrutura e materiais para que ocorra aulas que fujam da rotina, professores que não se dedicam ao ensinar uma nova língua, entre diversos outros fatores que fazem de uma segunda língua, em muitos casos, uma mera obrigação no currículo. Uma das L2 que está presente no currículo das escolas é a língua inglesa, uma disciplina que possui uma carga horária baixa e que deixa a desejar na falta de recursos para adquirir, praticar e aprimorar a mesma. É diante desses impropérios que se vem discutir nesta oficina as aulas de língua inglesa nas escolas, saindo do tradicional livro didático e indo em busca do lúdico como instrumento na aquisição de vocabulário em aulas de língua inglesa. É com base nos estudos de Vygotsky que esta proposta de oficina tem como objetivo demonstrar que as aulas de inglês podem ir além do tradicional utilizando o lúdico como suporte à prática pedagógica, visto que o lúdico é um momento de descontração e interação entre o professor e o aluno, além de interagirem com os conteúdos, dessa forma aluno e professor ensinam, brincam e aprendem juntos. Este processo de ensino exige do professor um extremo planejamento e cuidado na execução da atividade elaborada visto que este é o mediador da aprendizagem é o professor que vai desafiar e instigar o aluno a produzir soluções para as situações propostas, portanto, convém trabalhar com jogos que desempenhem o desenvolvimento cognitivo do aluno dentro e fora sala de aula.

Palavras-chaves: Lúdico; Língua Inglesa; Professor/aluno.

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OFICINA 04 - CONNECTED SPEECH: AS CARACTERÍSTICAS DO INGLÊS FALADO NO COTIDIANO E NAS SÉRIES DE TV (25 vagas)

 

Ministrantes: Túlio Cordeiro de Sousa & Gustavo de Paiva Bernardinho

Ementa: A presente oficina abordará os aspectos fonéticos e fonológicos do connected speech. De acordo com Peter Roach (2001), connected speech pode ser definido como os sons que se conectam ou que são excluídos durante o discurso. Considerando a importância desta discussão, a oficina trabalhará com segmentos de pronúncia usando como uma das bases teórica Peter Roach (2001), que se refere a esses segmentos como assimilation, coarticulation e elision. Além do mais, usaremos Kelly Gerald (2000) que além de considerar os segmentos citados anteriormente, considera outros aspectos como linking, intrusion e Juncture. Na parte prática da oficina, estes aspectos serão explorados e analisados através de exercícios retirados do livro de Martin Hewings (2004), que ajudará os participantes a entender os sons que são especificamente escolhidos e articulados na hora do discurso, usaremos os exercícios de listening fornecido pelo livro para a fixação e compreensão destas características. Igualmente, usaremos áudios retirados de contextos reais, como músicas e diálogos de canais de TV, para mostrar como o Connected Speech acontece, mostrando também vídeos de séries famosas para enfatizar que o CS acontece de forma natural para um falante de língua inglesa. O objetivo da oficina é proporcionar uma imersão do aprendiz de língua inglesa nas diferentes maneiras de como a língua é foneticamente articulada e que se possa usufruir dos recursos apresentados de uma maneira didática, para um melhoramento na produção do Conneted Speech durante o discurso. Mostraremos as características fonológicas suprassegmentais da LI, focando em como e onde se deve usar stress nas frases do discurso, tendo em vista como a entonação e o ritmo podem afetar na compressão e na articulação de falantes de língua inglesa como segunda língua.

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OFICINA 05 - AS DUAS FACES DA MESMA MOEDA: UMA LEITURA DO SATÃ, DE PARADISE LOST E O DIABO, DA BÍBLIA SAGRADA (25 vagas)

 

Ministrante: Paulo Sóstenes Silva Nascimento & Kennedy Nunes Calixto

Ementa: A literatura comparada é um campo de pesquisa intrínseco aos estudos literários, que pode abranger inúmeras possibilidades de diálogo entre aspectos do contexto histórico-sócio-cultural, político, psicológico, estéticos, dentre outros, entre uma ou mais obras artísticas. Dessa forma, o nosso principal objetivo nesse breve estudo é fazer uma análise comparativa entre o personagem do Diabo da Bíblia sagrada e o Satã de John Milton. Ao longo dos séculos esses personagens, geralmente referidos por sinônimos como o mal, o enganador, o capeta, o demônio vem sendo representados através de várias roupagens. Na obra Paraíso Perdido, de John Milton, percebemos Satanás como um ser mais humano, dotado de antropomorfismo e que seu maior desejo é o reconhecimento do seu mérito, porém, não alcançando esse objetivo, ele inicia sua rebelião contra Deus. Tal representação artística de Milton nos traz uma disparidade com o Diabo da Bíblia Sagrada, temido e evitado por muitos seres humanos, ao passo que aproxima o Satã, de Milton, à uma familiaridade singularmente humana. Assim, discutindo também o personagem Satã, de Milton, como arquétipo do herói byroniano, nosso trabalho será fundamentado em estudos de Stein (2009) e Thorslev (1965).

Palavras chaves: Satã; Diabo; Bíblia; Herói Byroniano; Paraíso Perdido

 

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OFICINA 06 - O PRECONCEITO LINGUÍSTICO ALÉM DAS FRONTEIRAS DE UM PAÍS, UMA COMPARAÇÃO ENTRE; PIGMALEÃO E A LÍNGUA DE EULÁLIA (ESGOTADO)

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Ministrantes: Jaquicilene Alves da Silva & Maria Simone Luciano de Lacerda

Ementa: Nosso principal objetivo neste trabalho é fazer uma análise comparativa entre as variações linguísticas recorrentes na peça Pigmaleão, escrita em 1913 pelo autor Irlandês George Bernad Shaw e o romance A língua de Eulália do brasileiro Marcos Bagno, publicada em 2001. Apesar das distâncias regionais entre ambas, elas focam no mesmo ponto que é a forma de como as personagens Eliza Doolitlle (Pigmaleão) e Eulalia (A língua de Eulália) tratam da linguagem não padrão, e de como são tratadas com um certo desprezo por quem se julga ser “culto”, onde tal forma de se expressar no interior do leste de Londres chama-se (cockney) dialeto regional e no Brasil foi divido em português padrão e não padrão. Assim nos baseamos na obra de Marcos Bagno, Preconceito Linguístico, livro publicado pelo autor (2002). Em que para Bagno a maneira como as personagens são tratadas revela um preconceito linguístico onde o mesmo tenta explicar a confusão que foi feita entre a gramatica normativa e a língua falada, pois segundo o autor são bastante distintas.

 

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OFICINA 07 - NÃO TROCO MEU OXENTE PELO OK DE NINGUÉM: SUASSUNA, ESSE SIM FALA A NOSSA LÍNGUA! (ESGOTADO)

 

Ministrantes: Luan da Silva Soares & Larissa de Lima Alves Barbosa

Ementa: Falar em público tem sido um grande desafio para muitas pessoas, se apresentar para uma plateia ou qualquer outra forma de exposição para alguns nem sempre é uma tarefa fácil. Expressão corporal, capacidade de relacionamento, improvisação, linguagem teatral, autoconhecimento, confiança, entre outras competências. Para o desenvolvimento dessas habilidades, muitas vezes escondidas em cada um, apenas esperando uma nova abordagem para serem exploradas, técnicas de teatro com um toque de criatividade, podem ser utilizadas. Nesta oficina, a interpretação teatral é trabalhada com o exercício da desinibição, autoestima e trabalho coletivo, despertando criatividade, imaginação, concentração e o interesse no teatro. A presente oficina intitulada “NÃO TROCO MEU OXENTE PELO OK DE NINGUÉM: SUASSUNA, ESSE SIM FALA A NOSSA LÍNGUA!”, justifica-se no intuito de trabalhar técnicas de expressões corporais, interpretação, presença de palco e/ou meios públicos, tendo como suporte para leitura as obras de Ariano Suassuna, Auto da Compadecida (1955) e O Santo e a Porca (1957), onde será explorado as diferentes formas de linguagens corporais, os seus múltiplos falares, e as várias facetas de Ariano em suas obras que são conhecidas munda a fora, levando a nossa língua e costumes para onde quer que vá.

Palavras-chave: expressão corporal; técnicas de teatro; Ariano Suassuna.

 

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OFICINA 08 - A APLICABILIDADE DA LEI 10.639/03 NO ÂMBITO ESCOLAR E PROPOSTAS DE ATIVIDADES SOBRE A TEMÁTICA (ESGOTADO) 

 

Ministrantes: Valnize da silva pereira & Maria liliane santos da silva

Ementa: Para corrigir a ausência do continente africano e da história e cultura da África e dos afro-brasileiros, a LDB 9.394/96 nos artigos 26 e 79 sofrem modificações com a proposta de novas diretrizes para valorizar e ressaltar a presença africana na sociedade, além de ser um instrumento contra a discriminação e o preconceito racial. Para tanto, a Lei 10.639/03 foi criada com o objetivo de levar para as salas de aula, mais sobre a cultura afro-brasileira e africana. Este foi um passo importante a caminho de uma pedagogia e de uma didática que valoriza a diversidade étnico-racial e cultural presente no Brasil. Dessa forma, pretendemos com a temática, promover uma reflexão à cerca da obrigatoriedade e aplicabilidade da lei no que se refere ao ensino da História e Cultura Afro-brasileira no Ensino Fundamental e Médio nos estabelecimentos de ensino públicos e particulares, bem como sugerir e executar algumas atividades interdisciplinares, para subsidiar a pratica docente. Buscaremos discutir pontos importantes que visem contribuir com a formação de professores, no que tange ao conhecimento da Lei e possíveis dúvidas sobre o assunto. A proposta tem base teórica na Lei 10.639/03, nas Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais (2006), entre outros.

PALAVRAS-CHAVE: Cultura afro-brasileira. Diversidade étnica-racial. Obrigatoriedade.  

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OFICINA 09 - DISCUTINDO O HOMO EROTISMO NOS CONTOS BRASILEIROS (DESDE O SÉCULO XX ATÉ OS DIAS ATUAIS) (ESGOTADO)

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Ministrante: Ana Luisa Barbosa de Melo (UFCG)

Ementa: A presente oficina composta por oito horas aula tem por principal objetivo promover reflexões sobre a configuração do desejo homoerótico por meio da seleção de contos referentes a tal temática. Para tanto, iremos analisar de maneira clara e objetiva de que forma os personagens vivenciam o desejo pelo (outro) do mesmo sexo e como esse desejo se reverbera em ações futuras, tendo em vista que na maioria das vezes existem consequências negativas por conta dessa prática. De acordo com Barcelllos (2006) estudos sobre gênero e sexualidade ainda estão em fase de amadurecimento e precisam ser refletidos com mais profundidade, uma vez que os mesmos não encontraram o devido espaço em épocas passadas, por meio de tal assertiva justificamos a relevância do nosso trabalho frente a análise literária de cunho interpretativo sobre as subjetividades construídas por sujeitos que preferem relacionar-se afetivamente-eroticamente com sujeitos do mesmo sexo. De acordo com Lugarinho (2008) tais contos apontam para a mimetização de sujeitos reais que vivenciam em seu cotidiano experiências homossexuais.

 

Palavras Chave: Desejo, homo erotismo, literatura.

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OFICINA 10 - INTRODUÇÃO AO USO DO PRAAT (15 vagas)

Ministrantes: Prof. Dr. Leônidas J. da Silva Junior & Prof. Ms. Rafael A. de Oliveira

Ementa:   O Praat é uma ferramenta de análise acústica amplamente difundida entre os pesquisadores do som e gratuitamente disponível na internet. Sua interface pouco amigável é um empecilho e um dos primeiros desafios para os iniciantes ao estudo dos sons da fala. Este curso destina-se a alunos do curso de Letras - língua materna ou estrangeira - que tenham interesse nos estudos de fonética e fonologia, mas que possuem pouca ou nenhuma experiência no uso do Praat. Os objetivos desse curso são, num primeiro momento, apresentar os cuidados básicos e técnicas de coleta de dados sonoros, e, em seguida, familiarizar o aluno com aspectos básicos para utilização do Praat, como segmentação & etiquetagem. de dados e salvaguarda de arquivos sonoros, de modo que possa servir de base para a exploração independente do programa por parte do aluno.

 

Pré-requisitos:

- Notebook;

- Baixar previamente o programa Praat.  Disponível em: http://www.praat.org/.

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